Hidrogeologia

O laudo hidrogeológico da área é de extrema importância para gerenciar atividades que possam interferir os recursos hídricos superficiais e subterrâneos.

Além disso, as nascentes de água são previamente cadastradas, percorridas todas as drenagens, conferidas as informações cartográficas, realizadas sondagens e instalação de piezômetros.

Contudoo laudo hidrogeológico mostra como se comportam as descargas de água subterrâneas nas sub-bacias, sua sazonalidade e distancia da superfície do solo.

ETAPAS

ETAPA 1:

Nessa etapa é realizada a aquisição e avaliação de fotografias áreas anteriores ao período atual que abrangem a região onde está inserida a área de interesse.

Com posterior avaliação de imagens de satélite disponíveis para consulta pública.

Posteriormente é feita a aquisição e avaliação de levantamentos planialtimétricos, mapas geológicos da área de estudo disponíveis para consulta pública.

Paralelamente é realizada uma consulta ao banco de dados referente à existência de poços tubulares profundos na região.

Por exemplo, Instituto das Águas do Paraná e CPRM (Serviço geológico brasileiro – SIAGAS).

Depois do cruzamento de todas as informações descritas acima, são elaborados mapas temáticos preliminares em “shapefiles” das bases obtidas para ser levada a área de estudo e confrontadas com os dados de campo.

ETAPA 2:

Nessa etapa de campo é realizado um mapeamento geológico da área de estudo e de suas cercanias com avaliação dos afloramentos rochosos (caso existentes) e dos lineamentos e falhas estruturais existentes ou não na região.

Com posterior registro fotográfico e com suas respectivas coordenadas com uso do GPS (Garmin) e de estereoscópio de bolso para fotointerpretação geológica.

Levantamento em campo da existência de poços cacimba, córregos e nascentes na área de estudo e no seu entorno.

Caso necessite é realizada a execução de sondagens para interceptação do nível D’água, com a determinação da cota desse nível da água em relação a cota do área de estudo.

ETAPA 3:

Nessa etapa é realizado um cruzamento das informações e dados obtidos nas etapas 1 e 2.

Sendo executado o tratamento dos dados obtidos com a posterior elaboração de um relatório preliminar, carta geológica e um mapa potenciométrico da área de estudo numa escala adequada.

ETAPA 4:

Posteriormente da posse de todas as informações obtidas acima é elaborado um relatório final especificando determinados locais, os quais são mais indicados para a perfuração do poço tubular profundo.

ETAPA 5:

Após a perfuração do poço tubular profundo, numa nova etapa é determinado um raio de influência mediante as informações levantadas no teste de vazão.

Esse raio de influência faz parte de um estudo chamado de Zoneamento hidráulico.

Onde os raios de proteção dos poços são estabelecidos e definidos criando-se áreas de proteção, as quais são:

Zonas de influência (zi), de contribuição (zc) e transporte ou de captura (zt)

Depois de elaborado esse zoneamento hidráulico é apresentado um memorial descritivo final dos raios de proteção desse poço tubular profundo.

Nesses raios de proteção são avaliadas as possíveis interferências de outros poços tubulares existentes ou não nas áreas de proteção.

Bem como é analisada as possíveis fontes de contaminação desse poço tubular profundo.

Posteriormente são caracterizados os tipos de poluição possíveis mediante as atividades existentes no entorno da área de estudo, como por exemplo:

Contaminação Por:

  • Atividades agrícolas;
  • Águas superficiais, por poços cacimbas ou mal construídos.
  • Atividades mineiras;
  • Atividades industriais;

Depois define-se os parâmetros hidrogeoquímicos para a análise físico-química e bacteriológica da água.

Avaliando a qualidade da mesma e se existe interferência das atividades com potenciais poluidoras verificadas no zoneamento hidráulico.

Por último baseado nas informações geológicas determina-se um grau de vulnerabilidade para aquífero.

Onde o poço tubular profundo foi perfurado e construído, através das metodologias específicas.

Após os resultados dessas metodologias é apresentado e discutido possíveis proibições e limitações de uso dessa água.

Face aos resultados obtidos, bem como, são definidas medidas de controle hidráulico e ambiental se necessárias.

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